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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Perdida #32

Deixei que minhas mãos percorressem seu peito plano e tentei abrir alguns botões enquanto seus dedos acompanhavam a alça do vestido, fazendo o tecido escorregar por meu braço, deixando o decote ainda mais baixo. Fiquei um pouco surpresa e extremamente satisfeita — quando uma mão deslizou, ainda que um pouco hesitante, sobre meu peito. Eu estava de acordo com aquilo. Muito de acordo! Estremeci quando sua mão quente me tocou ali — ainda vestida, contra minha vontade. Uma onda de desejo afogou qualquer outro sentimento. Tentei arrancar aquela gravata de nó tão complicado o mais rápido que pude. Queria vê-lo, realmente vê-lo, sem todo aquele amontoado de tecidos. Seus lábios deixaram os meus para criar um rastro de fogo em meu pescoço, sua barba recém-cortada Pinicava prazerosamente minha pele. Mas Joe não parou, continuou descendo um pouco mais, até alcançar as curvas de meus seios. Seus dedos acompanharam delicadamente o contorno do decote. A carícia tão suave, tão delicada e tão quente me fez tremer. Não pude conter um gemido de prazer quando seus dedos finalmente me descobriram e seus lábios acolheram a parte exposta. Arquei minhas costas instintivamente, me oferecendo ainda mais a ele enquanto enroscava meus dedos em seus cabelos macios.

Fiquei deslumbrada ao constatar apesar de todo o tecido da saia volumosa que ele também me deseja. Densamente!

— Demi . — murmurou, rodeando meu quadril com as duas mãos, me trazendo para mais perto, enquanto voltava a me beijar ferozmente.

Foi aí que a carruagem deu um solavanco que me fez bater a cabeça no teto e, depois quase cair no chão, se Joe não tivesse sido rápido o bastante para me segurar.A consciência retornou instantaneamente, me libertando do transe, me deixando absolutamente constrangida, extremamente exposta e ainda em seu colo.

— O que estamos fazendo? — perguntei mais para mim mesma, arrumando o vestido rapidamente e me sentando ao seu lado.
— Tem razão. Eu... sinto muito! Não sei o que deu em mim. Perdoe-me, Demi . — ele disse, corando muito, arrumando a bagunça da camisa e gravata abertas. — Eu não posso tratá-la desta maneira... O que eu estou pensando? E eu havia prometido que não a tocaria... Apenas...
— O que? — perguntei, embaraçada, quando ele não continuou.
— Perco o controle sobre mim mesmo quanto estou perto de você. — ele concluiu abaixando a cabeça.
— A culpa não é sua. Não é só sua, afinal. Eu também não consigo me conter quando você... me... beija. — fui mais honesta do que realmente pretendia.

Ele tentou muito conter um sorriso.

— É mesmo?

Não pude deixar de sorrir de sua cara de satisfação.

— Não me diga que ainda não percebeu isso?

Ele riu.

— Pensei que talvez... Estivesse sendo condescendente comigo.
—Tá brincando? Joe, corresponder a um beijo é uma coisa, isso que estávamos fazendo... Era outra coisa... Era... Não estou sendo condescendente. Ninguém me toca a não ser que eu queira muito. — terminei, meio enrolada. Ainda sentia a cabeça girando

O sorriso em seu rosto se alargou ainda mais.

— Pare de sorrir! — pedi, séria. — O que estávamos fazendo é errado! Irá magoar a nós dois num futuro nada distante.

O sorriso desapareceu imediatamente Seu rosto fico duro. Novamente, como uma nuvem de tempestade

— Por que gosta tanto de viver no futuro? — perguntou à queima-roupa.

Olhei para ele atônita. Minha boca se abriu e pisquei diversas vezes antes de conseguir responder. Sabia que Joe era muito inteligente, perspicaz até demais! Mas como ele descobriu meu segredo?

— Como você soube...? — tentei dizer, mas estava chocada demais por ele ter descoberto sabe-se-la-como que eu vim do futuro e que ainda me olhasse da mesma forma.

Quase da mesma forma, ele estava zangado agora.

— Basta observá-la. Você nunca vive o presente, o agora. Sempre com a cabeça no futuro, no amanhã no que ainda está para acontecer. — um leve toque de ressentimento se espreitou em sua voz.

Ah! Esse futuro!

— Eu faço isso, às vezes. Nina me enche o saco por não aproveitar o “momento”. Acho que vocês dois se dariam bem, sabia?
— Não respondeu a minha pergunta, — disse ele, sério. Seus olhos repletos de um brilho novo. Um que eu não soube o significado

Eu não tinha resposta para essa pergunta. Então, não disse nada, apenas olhei pela janela e vi outra casa se aproximando.

— É aqui? — perguntei tentando distraí-lo.
— Sim, esta é a casa da senhorita Teodora.

A casa era bem menor que a que eu acabara de ver na estrada, mais normal, como a casa de Joe . Era bonita.
—Se eu lhe fizer uma pergunta, responderá com sinceridade— Joe ainda estava bicudo.

Um curto silêncio se seguiu antes que ele voltasse a me encarar com tamanha intensidade que apenas sacudi a cabeça confirmando, totalmente impotente.

— Está comprometida com alguém?
— Não. — essa era uma pergunta fácil de responder.
— Nem mesmo no lugar de onde vem? — a intensidade me puxava para ele outra vez.
— Não, não tenho ninguém me esperando. — sussurrei.

Ele assentiu. Voltou a olhar pela janela por um tempo, depois seus olhos voltaram aos meus com uma força opressora. — Fico feliz em ouvir isso. — a forma como articulou, tão firme e honesto e... Aliviado, me deixou sem fôlego. — Não terei que lutar contra mais ninguém além de você mesma.

Puxei uma grande quantidade de ar.

— Lutar comigo? — gemi.

Ele assentiu, a determinação estampada em seu rosto.

— Sim. Demi vou fazê-la entender o que reluta tanto a aceitar.

Eu gemi baixinho, porque, se ele iria se esforçar ainda mais... Eu realmente estaria perdida. Sem trocadilhos!
Chegamos perto das seis horas ao grande teatro. Um dos lugares mais lindos  em que já estive na vida. Muito luxuoso, com paredes revestidas de madeira cor de mel  e detalhes dourados, o teto segurava um lustre de cristal gigantesco com centenas de  velas, a balaustrada delicada coberta por mais ouro e os assentos revestidos por um  tecido vermelho escuro talvez veludo — deixava o balcão onde estávamos com aspecto  elegante e charmoso. Sentei-me ao lado de Teodora, na fila de três cadeiras da frente, 
com Joe bem atrás e Elisa ao seu lado.  A viagem foi longa, demorou muito para chegar até a cidade. Não que fosse tão  longe assim, mas a carruagem ficou mais pesada com quatro adultos no seu interior e se 
arrastava a meros quilômetros por hora.  Falei pouco, quase nada, durante a viagem. Ainda estava muito assustada com o  meu comportamento — com a falta dele — no caminho até a casa de Teodora. E se 
alguém nos visse agarrados daquela maneira? E se Elisa tivesse visto? Apenas respondi  a algumas perguntas banais que Elisa — e para minha surpresa Teodora me fizeram.  

Tentei muito não olhar para Joe. Não queria ver a pergunta ainda em seu rosto.  Por que não vive o presente? Eu não sabia o que responder, nem para mim mesma.  Entretanto algumas vezes meus olhos vagavam por vontade própria em sua direção e,  em todas as vezes, encontrei seus olhos me observando atentamente  Eu mal sabia dizer como havíamos chegado até a cidade, não consegui prestar 
atenção em nada além de Joe. Até mesmo Elisa notou, percebi isso depois que saímos da carruagem, quando se afastou um pouco do nosso pequeno grupo e me puxou junto  com ela. 

— Você e meu irmão brigaram? 
— Claro que não, — assegurei a ela. 

Ela sorriu um pouco. 

— Oh! — e seu rosto se iluminou. 
— O quer dizer com Oh — Não gostei do brilho em seu rosto. 
— Não é nada. Apenas nunca vi Joe ficar tão perturbado na presença de uma  dama como ele fica quando você está presente. — outro sorriso, dessa vez um enorme. 
— Elisa, eu não... — mas eu não sabia o que dizer a ela, e nem tinha certeza se  não queria realmente perturbá-lo. 
— Não seja tola, Demi. Você não tem Culpa se ele se apaixonou por você, tem? 

Meu queixo caiu. Tentei pensar em algo que contradissesse sua suposição, mas  não fui capaz. Joe não estava apaixonado por mim. O que sentia era atração física muito  forte e incontrolável, ao que parecia, mas apenas isso. Ao menos, era o que eu pensava.  E depois não pude mais explicar que ela estava enganada, já que Joe e Teodora se  juntaram ao nosso pequeno grupo. 
Esforcei-me muito para não me virar e observá-lo de vez em quando. E dessa  vez, consegui — por um tempo. Em parte porque a orquestra começou a tocar e prendeu  minha atenção, mas, assim que a cortina se abriu e os atores começaram a atuar, percebi  que não entendia absolutamente nada. Elisa discretamente me entregou um pedaço de papel, um tipo de programa como aqueles de desfile de carnaval que explicam as mias e  alegorias que gente normal como eu nunca conseguia encontrar sentido. Analisei o 
papel sob vários ângulos. 

— Também está em italiano! — murmurei. 
— Mas é claro que está, minha cara. Toda ópera é em italiano! — Teodora  sussurrou, um pouco irritada pela interrupção. 
— Você não consegue acompanhar? — Elisa perguntou. Suas sobrancelhas  quase unidas indicavam que eu deveria saber italiano. 
— Não! — rebati. — É sobre o que?

Elisa se inclinou um pouco, recuando logo em seguida, assim que viu Joe fazendo o mesmo. Ele estava bem atrás do meu assento, ficava mais fácil se comunicar  sem atrapalhar as outras pessoas. Sua mão quente nas costas da cadeira roçou em minha  pele, sua boca se aproximou de minha orelha e o calor de sua respiração queimou minha  concentração. 

—Trata-se de uma comedia lírica. Dom Magnífico é um homem muito  ambicioso. Tem duas filhas igualmente ambiciosas, Clorinda e Tisbe, e uma enteada  gentil e bondosa. Angelina, da qual trata como criada. O príncipe Ramiro... 

Joe continuou dizendo alguma coisa, mas meu cérebro não assimilava mais as  palavras. Registrei apenas o tom rouco de sua voz, seu calor sapecando minha pele, seu  cheiro delicioso — um misto de madeira e ervas extremamente sensual — me  entorpecendo. 

— Arrã. — resmunguei quando ele terminou sua narrativa. Tentei muito  entender tudo o que ele havia acabado de dizer, mas não sabia ao certo se tinha  conseguido. A ponta de seu nariz brincava em minha orelha e eu já não tinha certeza  nem mesmo de qual era o meu nome. 

—Ainda tem mais. — ele se aproximou um pouco mais, seus dedos tocaram  suavemente meu ombro nu. Seu toque quente e delicado fez meu coração retumbar,  abafando os outros sons do teatro. Quase podia sentir seus lábios em minha pele. Era  enlouquecedor! 

— O príncipe lhes comunica que dará um baile para todas as jovens do reino.  Angelina vai ao baile às escondidas, vestida luxuosamente, graças à ajuda de Alidoro, o  tutor de príncipe Ramiro, e deixa a todos encantado. Contudo, Dom Magnífico a reconhece e teme que todos descubram que ele renegou a Angelina todos os direitos como sua filha. Obviamente, não vou lhe contar como termina, mas creio que agora 
poderá acompanhar. — Ele suspirou em meus cabelos, a mão ainda em meu ombro. —  Entende melhor agora, senhorita? 

Eu... tentei me lembrar o que ouvi, tentei muito. Mas, pra dizer a verdade, não sabia dizer exatamente o que havia escutado. Tinha alguma coisa a ver com um príncipe  e um baile e a irmã de alguém. Uma nuvem espessa cobria meu cérebro. Era impossível  me concentrar em qualquer coisa com Joe sussurrando daquela forma em minha orelha.  Virei-me para agradecer a ele, mas Joe estava perto o bastante para que meu  nariz esbarrasse em seu queixo brevemente. Ele não recuou. 

— Claro. Obrigada. — sussurrei atordoada. 
— Fico feliz em lhe ser útil. — um sorriso malicioso apareceu em sua boca  perfeita. 

Sorri também, me virando depressa para não cometer nenhuma idiotice em local  público, do tipo me jogar no colo dele e beijá-lo ali mesmo, bem ao lado de sua irmã 
adolescente. Prestei atenção ao espetáculo depois disso. Acabei me divertindo. Para minha  surpresa, era uma espécie de comédia. O tal Dom Magnífico era extremamente burlesco  e, depois de meia hora, achei que a história fosse um pouco familiar.  No intervalo, fiquei exatamente onde estava, assim como todos do meu grupo. 

Joe e Elisa conversaram animadamente sobre a música e quão esplendido compositor o  tal Rossini era. Eu apenas concordava, já que não tinha muito conhecimento no assunto.  Teodora prestava mais atenção aos vizinhos de balcão e conversava animadamente com uma mulher coberta de jóias. 
Recomeçou o segundo — e final — ato, e então eu descobri o motivo de achar a história tão familiar: duas irmãs invejosas, uma criada num baile luxuoso e, quando o verdadeiro príncipe revelou quem realmente erae a garota fugiu assustada, deixando um bracelete que o príncipe decidira experimentar em todas as moças do reino a fim de encontrar sua amada, tive que rir. 
— É a Cinderela! — sussurrei para Elisa e Joe. 
— Sim, La Cenerentola. — Joe me explicou, sorrindo. 
— Você podia ter dito isso logo no começo, não precisava ter se dado ao  trabalho de explicar tudo. — tentei parecer ofendida. 

Joe e inclinou até que seus lábios ficaram a milímetros de minha orelha  novamente. 
— E perder a oportunidade de sentir seu delicioso perfume tão de perto?— ele  riu baixinho, fazendo todos os pelos de meu corpo se arrepiarem e minha cabeça girar  ligeiramente. 

Tentei ficar brava com ele, mas não pude fazer a careta de reprovação que  pretendia. Eu estava muito zonza para isso. 

— Vamos? — Perguntou Joe, tocando gentilmente meu ombro assim que o  espetáculo terminou. 
— Demorou! — respondi. Je me lançou um olhar confuso. Revirei os olhos. — Vamos, Joe. 

Ele riu e sacudiu a cabeça, me guiando para o corredor luxuosamente  ornamentado 

Na saída, Joe conversou com muitas pessoas, todas vestidas com roupas muito velegantes para a época e fez questão de me apresentar a todas elas. Segui os conselhos  de Elisa e me limitei apenas a dizer: prazer em conhecê-lo. Bem, obrigada. Sim, gostei  do espetáculo. Esqueci dos nomes assim que eles foram ditos. Eu não me encontraria  com aquelas pessoas novamente. Contudo, notei mais de uma vez que, as mulheres em  especial, me observavam curiosamente

— Joe, não posso acreditar que tenha se esquecido de entregar as jóias que  deixei para Demi  usar esta noite. Você notou como Lady Catarina Romanov a  observou? — Elisa disse, aborrecida, enquanto esperávamos pela carruagem. 

Havia uma fila delas, todas parecidas umas com as outras. Porém, uma delas se  destacava, era muito grande e os cavalos usavam um adorno vermelho nas cabeças. A  mulher coberta de jóias que Teodora passou boa parte da noite paparicando entrou nela. 

— Desculpe-me, Elisa. Eu me esqueci. — Joe passou a mão pelos cabelos escuros, parecendo constrangido. 
— Você devia ter se lembrado. As pessoas notaram que ela não tinha nada para  destacar a beleza de seu rosto. — Elisa cruzou os braços sobre o peito. 
— Mas ela não precisa! — ele disse simplesmente, me fazendo corar
— Sim, isso é verdade, mas ainda assim... — Elisa sorriu pra mim,  aparentemente esquecendo a briga com o irmão.

No caminho para casa, Teodora estava eufórica por ter conversado com Lady  Catarina sei-lá-das-quantas uma senhora muito importante, descendente de uma  importante família russa, com um filho em idade adulta procurando por uma esposa .  Aparentemente, o tal filho devia ser muito importante na sociedade, pois seu interesse  em conhecê-lo era tocante. Fiquei maravilhada ao passarmos pela vila à noite — já era tarde, talvez perto da meia-noite. Não imaginei que já existisse iluminação pública no século dezenove. Claro
que não era luz elétrica, mas um tipo de lanterna ou lamparina pendia como braços do  alto das casas. Iluminava até que bem as ruas e vielas. A pequena lamparina iluminava  fracamente o interior da carruagem, mas era o suficiente para que eu pudesse ver que os  olhos de Joe não me deixaram nem por um momento.

— Gostou do espetáculo, senhorita Demi ? — Teodora perguntou ao meu lado, quando já estávamos na estrada que levava até a casa.
— Foi demais! Não pensei que ópera pudesse ser tão divertida. Pensei que todas fossem melancólicas e enfadonhas.

Elisa riu.

— Sabe que, às vezes, penso a mesma coisa? Não gosto das melancólicas  também. — confessou ela.

Eu assenti, sorrindo.

— Realmente gostou, senhorita? — indagou Joe, que até então estava calado, apenas me encarando.
— Pra caramba! Foi incrível! Apesar da história ser um pouco diferente da que eu conheço, ainda assim, foi divertido demais! Eu adorava a Cinderela quando era criança. Era minha princesa favorita.
— É mesmo? — perguntou curioso.
— Mesmo! Eu pegava escondido os vestidos da minha mãe quando tinha uns  seis ou sete, vestia um sobre o outro para que ficasse tão volumoso quanto estes. —  como a vida podia ser surpreendente! — Passava horas brincando de princesa,  esperando que o príncipe viesse me buscar com o cavalo e... — parei de falar assim que a lembrança vestido com seu casaco comprido montado em seu cavalo, invadiu minha
cabeça. De uma forma estranha, eu estava vendo o meu faz-de-conta. Sacudi a cabeça, pensando se, de repente, eu não teria uma fada madrinha em  algum lugar que poderia ajudar a resolver minha vida. Mas, como eu bem sabia, na vida  real, contos de fadas não se realizam com frequência.

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Hey meninas,como ces tão ? Aawn,ces num comentaram muito os capitulos anteriores,ta ruim a historia ? Se tiver me falem por favor ta ? Preciso saber da opinião de voces.
Não sei se vai dar pra postar o quadruplo que eu prometi ontem,mais se caso não der,eu postarei normal,um la pelas 20horas e outro la pras 22horas ou 23horas.
Beijão,se cuidem
Nath

2 comentários:

  1. é claro que estamos gostando da historia kkkk que pergunta hein u-u
    posta mais.

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  2. Eu to gostando sim :)))
    Quero muito mais mesmo, mas se não dr pra postar muuuuuitos, fico feliz com esses que posta kk'
    Posta logo ^-^
    Beijos~

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