e ele, Joe. Nada mais.
Eu arfava sob seus lábios, mas não permiti que os afastasse de mim. Ele também respirava com dificuldades, mas não pareceu se importar com isso, ao contrário, me beijava com tanta fúria, suas mãos tão urgentes, que cheguei a temer que meu vestido tivesse o mesmo destino que sua camisa. Contudo, Joe foi gentil e abriu delicadamente os pequenos botões em minhas costas. Seus lábios deslizaram em meu pescoço, assim
como suas mãos deslizaram em minha clavícula até alcançar os ombros, fazendo o vestido escorregar e cair no chão. Joe ergueu a cabeça para me olhar sob a fraca luz do candelabro. Não encontrei vestígio algum de vergonha ou constrangimento dentro de mim. Ao invés disso, quando seus olhos esfomeados percorreram cada linha de meu corpo e o sorriso malicioso que eu adorava surgiu em seus lábios, uma onda de prazer me sufocou completamente. Ele deslizou suas mãos suavemente por meus braços até alcançar as minhas, e a necessidade que eu sentia dele me tomou por completo. Lancei-me contra ele e esmaguei sua boca
com desespero, enquanto seus dedos febris percorriam lentamente as curvas de meu corpo, enviando pequenas ondas de eletricidade até o centro dos meus ossos. Tão rápido que não pude ver como, Joe passou um dos braços por trás dos meus joelhos, me pegando no colo e me levando até a cama. Colocou-me delicadamente sobre ela, cobrindo rapidamente meu corpo com o seu. Sentir o peso dele sobre mim era quase insuportável. Seus lábios exploraram meu corpo — cada milímetro dele. Joe olhou com curiosidade para minha calcinha — calcinha de verdade, para minha felicidade, não uma feita de tecido velho — mas não disse nada enquanto a arrancava. Assim que todas as nossas roupas estavam no chão, observei minuciosamente seu corpo, iluminado apenas pela luz das velas. Era ainda mais delicioso do que eu havia imaginado! Os músculos bem definidos sob a pele clara, o cabelo negro e macio emoldurando seu rosto perfeito, os olhos famintos de desejo brilhando prateado, como se fossem duas estrelas... Pude admirar cada detalhe, cada aspecto dele. E, realmente Joe tinha aspectos enormes para serem admirados.
Ele voltou a me beijar, suas mãos me acariciando de forma tão intensa, tão urgente que não pude mais suportar. Movimentei meu corpo sob o dele, procurando... Ele notou minha investida e se moveu instintivamente permitindo que eu o alcançasse. E quando finalmente — finalmente! — nossos corpos se uniram num encaixe perfeito, pensei que pudesse literalmente chorar. Ter Joe dentro de mim foi a experiência mais prazerosa, mais intensa e indescritível que eu havia experimentado até então. Cada parte de mim até mesmo as mais pequenas — se transformava enquanto ele me beijava, me tocava, me possuía.
Ele não apenas possuía meu corpo, mas também minha alma, com o mesmo ímpeto e desespero. Senti sua alma se fundindo com a minha, numa união sem retorno.
— Demi... — ele murmurava vez ou outra em minha pele.
A onda de prazer se aproximou rápida e intensa. Agarrei-me ao seus ombros, a única coisa estável no turbilhão de sensações. Ele notou quando acelerei o ritmo e correspondeu com a mesma intensidade. Fiquei à deriva por alguns segundos, logo em seguida, fui tomada pela violenta explosão de cores reluzentes. Segundos depois, ouvi Joe gemer e depois desabar sobre mim.
Ficamos ali por um tempo, arfando e flutuando na imensidão de sensações e sentimentos, tentando normalizar nossa respiração, tentando nos conectar ao planeta outra vez.
Jamais havia sentido algo tão forte, tão grandioso quanto naquele instante. Nunca havia me conectado a alguém de forma tão intensa — de corpo e alma — como naquela noite. Nunca havia sentindo tanto prazer, tanta paixão, tanta sincronia. Era como se existíssemos apenas para completarmos um o outro.
Tudo se uniu dentro de mim enquanto o amor que eu sentia por ele se acomodava em cada célula do meu ser. Então, como se uma cortina fosse retirada de meus olhos, eu soube.
Naquele exato momento, eu soube o que procurava. Eu soube o que realmente queria. E soube o que eu tinha que encontrar ali.
Joe.
Joe era a resposta para todas as minhas perguntas. Eu não tinha mais dúvidas quanto a isso. Era por ele que eu procurava — a vida toda —, sem nem mesmo saber que procurava. Era ele que eu queria, de forma desesperada, pra toda vida. E era ele a minha jornada ali, minha missão.
Seu rosto ainda enterrado em meu pescoço e sua respiração quente em meus cabelos foram as únicas coisas que me fizeram acreditar que tudo foi real. Que aquele momento mágico realmente existiu.
— Nossa! — ele disse ainda sem fôlego. — Então, isso é o paraíso!
Eu ri.
— Não acredito que permitam esse tipo de coisa por lá. — eu também respirava com dificuldade.
Ele riu, seu corpo sacudiu o meu levemente.
— Acho que tem razão. O que eu quis dizer é que não imagino que exista algo mais extraordinário que isso.
Pensei um pouco sobre o que ele disse, ainda sentindo a letargia provocada pelo êxtase. Meu cérebro demorou para fazer a ligação, mas quando o fez, meus olhos se arregalaram com horror.
— Joe? perguntei aflita.
— Sim?
— Já esteve com outras mulheres? — ele tinha que ter tido outras, não tinha?
Ele hesitou por um momento. Talvez não quisesse me magoar dizendo números absurdos.
— Bem... — levantou a cabeça para me olhar nos olhos, então eu soube a resposta antes mesmo que ele a dissesse. — Esta foi a primeira vez.
— Ah! Não!
— As coisas são diferentes por aqui, Demi. Não é comum acontecer... o que acabou de acontecer. Não sem terminar em casamento. — ele deu um meio sorriso.
Ah! Droga! Eu vou direto pro inferno! Sem direito a escala no purgatório! Droga!
— Joe, me desculpe! Eu não imaginei que... Eu não tinha como... Você parecia tão seguro! Eu...
— Shhhh — ele colocou um dedo sobre meus lábios. — Não se desculpe. Não pode se desculpar por me dar a noite mais magnífica de minha vida. Eu a proíbo!
— Mas... — tentei dizer.
— Não! Não fiz nada que eu não desejasse. Justamente o oposto! — então, suas pupilas dilataram, a chama prateada retornou e notei que parte dele começava a ganhar vida outra vez. — E vou fazer exatamente o que quero fazer mais uma vez!
Sua boca grudou na minha e uma carícia nova e atrevida me tirou o fôlego. Não demorei muito para esquecer minha aflição e entrar no clima. Na verdade, não demorei nadinha!
Fiquei deitada na cama, tentando respirar. Imaginei que não pudesse existir uma noite mais perfeita que aquela. Aquela noite foi a primeira vez que Joe fez amor — as duas primeiras vezes para ser mais exata, ele tinha muita fome! — mas também foi a minha primeira vez. Não a primeira transa, claro, mas a primeira vez que realmente fiz amor.
E foi incrível!
Minha cabeça vagava sem destino, vazia de pensamentos finalmente em paz.
— Em que está pensando? — Joe perguntou com a voz um pouco mais controlada, tocando meu cabelo.
— Em nada. Estava ouvindo uma música. — eu disse preguiçosamente enquanto brincava com os pelos de seu peito.
— Ouvindo? — zombou ele.
— É, ouvindo! — sorri de olhos fechados, me deleitando com as novas e deliciosas sensações que Joe tinha me proporcionado. — Não ouvindo de ouvir, mas tipo pensando nela, lembrando dos acordes, da letra.
Levantei a cabeça de seu peito para poder vê-lo. Seu rosto estava feliz. Exultante na verdade, e indescritivelmente lindo.
— Eu já ouvi?
— Não, tenho certeza que não! Mas aposto que você ia gostar também. É de uma banda incrível, fez um sucesso estrondoso no MySpace. Essa música é uma das minhas favoritas. Acho que é perfeita!
Apoiei meu queixo em seu peito e continuei brincando com os pelos encaracolados.
— Cante para mim, então. — pediu com doçura.
— Ficou doido?
— Por favor? — implorou com a voz macia.
— Nem pensar! Eu canto muito mal! — exclamei horrorizada.
—Não me importo com isso. — um sorriso brincalhão apareceu em seu rosto. — Queria poder conhecer as coisas que você tanto aprecia... Como vou conhecê-las se você não me mostrar?
— Joe, de verdade, eu não sei cantar!
— Por favor, Demi? — suplicou.
— Mas é em inglês!— tentei fazê-lo desistir da ideia.
— Acho que posso acompanhar. — seus olhos intensos me coagindo. — Por favor, deixe-me entendê-la melhor!
Suspirei. Não dava para negar nada a ele quando me pedia daquele jeito! Deitei minha cabeça em sua barriga chata, tentando esconder meu rosto, tornei a fechar os olhos e cantarolei baixinho, enquanto sua mão brincava em meus cabelos. Quando terminei, ele suspirou.
Tive que olhar para ele.
— Eu te avisei que não sabia cantar!
Ele sorriu e, depois de alguns segundos seu rosto ficou muito sério. Meu coração disparou assim que li o que estava escrito em seus olhos.
— Eu a amo, Demi.
Meu corpo reagiu imediatamente, meu pulso se acelerou, meu coração disparado feito uma britadeira e cada parte de mim parecia ter virado gelatina. Arrastei-me sobre ele com dificuldade até alcançar seu rosto, o segurei entre as mãos.
— Eu te amo, Joe. Não importa para onde eu vá, nem quanto tempo passe. Vou te amar pra sempre! — prometia olhando para as profundezas de seus olhos negros. E eu sabia, que nunca, jamais amaria outro alguém.
Uma de suas mãos se enroscou em meus cabelos, me puxando delicadamente para mais perto.
— Para sempre. — concordou, me silenciando com seus lábios.
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MENINAS,ESSE ERA O HOT,E EU LERDEI NO CAPITULO ANTERIOR,ME DESCULPEEEM.
Espero que voces tenham gostado do capitulo suas gatonas,deixem a opinião de voces hein,o baile da chegando,a historia ta chegando no fim e eu não faço a menor ideia do que fazer depois que perdida acabar,vocês poderiam me ajudar ne? Deixem sugestão também? Por favoor?
Comente,curtam,kibem,deixem a opinião de voces. Um bom começo de semana.
Beijão,Nath
#ps : não sei se vai dar pra postar ainda hoje,mais tentarei.
socorro que capitulo é esse?
ResponderExcluirposta mais logo *-*
que hot lindo *-* tudo bem romantico kk
ResponderExcluiragora que o Joe experimentou o sexo não quer mais parar hashuahsuha
ResponderExcluirposta mais
Ta, isso foi top kk'
ResponderExcluirQue pena que não vai poder postar, mas poste bastante amanhã, oks? Vamos adorar ler mais kk'
Beijos~