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sábado, 3 de janeiro de 2015

Perdida #Ultimo

Claro que minha volta causou muito rebuliço na casa e na vila, a fofoca se espalhou rapidamente.
Elisa ficou felicíssima — mas não surpresa, ainda mais depois de Joe e eu termos passado a noite juntos tão abertamente — ao saber que nos casaríamos dentro de algumas semanas. Joe não queria esperar tanto, tinha pressa, assim como eu. Mas a papelada tomava algum tempo, principalmente porque eu tinha que arranjar novos documentos. Veio muito a calhar que Joe tivesse tanto prestígio com o escrivão do cartório, que nem ao menos questionou a história do falso assalto e, em troca de algumas moedas, criou documentos novos para mim. Não dava para apresentar meus documentos originais com data de duzentos — anos à frente. Então, agora eu era Demetria Alonzo, nascida em 20 de agosto de 1805. Uma loucura!

Teodora se tornou mais tolerável, ainda que não fossemos as melhores amigas, vi que ela se esforçava para ser mais agradável, e eu tentei fazer o mesmo. Tendo Elisa como amiga em comum, imaginei que o tempo se encarregaria de nos aproximar mais. Madalena chorou muito quando me viu pela manhã. Abracei-a forte contra meu peito. Ela me disse o quanto sentiu minha falta e que não apenas ela, mas os outros empregados estavam estranhando a monotonia. Ela me botou a par de muitas coisas que aconteceram durante minha ausência. Não gostei de ouvir como Joe havia se comportado neste período: sem comer, sem sair de casa, abandonou seus assuntos comerciais, sempre acompanhado de uma garrafa de uísque, sempre gritando com todos,até mesmo com Elisa.

Pretendia dar uma bronca nele, mas seus olhos cheios de angústia com a lembrança me impediram. Eu não permitiria que ele sofresse daquela forma outra vez.

Nunca mais!

E, apesar de minhas negativas, Joe decidiu fazer um novo baile para anunciar formalmente o nosso noivado. Elisa ficou eufórica e eu sabia o motivo. Ela se encontraria com Lucas e eu era a única que sabia como aqueles dois terminariam. Joe  me levou até a vila para encomendar novos vestidos — um para o baile de
noivado, um para o casamento e uma dezena deles para o dia—a-dia. Aproveitei para pedir à madame Georgette que me fizesse calcinhas novas. Fiz alguns rabiscos — eu desenhava mal pra caramba — do que eu queria e pedi que fizesse pelo menos uma dúzia delas. Não conseguia me acostumar com os tais shortinhos. É claro que ela quase surtou quando expliquei que aquele pequeno pedaço de tecido fazia a função deles. Tive muito trabalho para fazê-la entender que calcinha não era coisa do demônio. Joe gargalhou enquanto eu tentava explicar para a costureira que algumas mulheres preferiam usar menos roupas debaixo dos vestidos porque sentiam muito calor. Madame Georgette me prometeu que faria vestidos mais simples, sem tanto volume, mas que fossem bonitos.
Depois, Joe me convidou para um passeio pelas ruas da vila no final da tarde, mas na verdade, desconfiei que foi apenas um pretexto para poder me exibir aos seus conhecidos.
— Boa tarde, Senhor Cabral. Como tem passado? Creio que ainda não lhe apresentei minha noiva! — ele disse orgulhoso ao padeiro, com um imenso sorriso no rosto.

Ele me apresentou como sua noiva a dezenas de pessoas. Algumas que eu até já conhecia, como Valentina. Seu rosto de porcelana se retorceu em tristeza quando Joe lhe informou de nosso compromisso. Fiquei com pena dela, mas ela encontraria seu par por aí, porque Joe era o meu, jamais seria de outra pessoa, mesmo que eu não tivesse aparecido e bagunçado tudo.

E, contra minha vontade, precisei pedir a Joe que me comprasse um sapato. Eu só tinha o sapato de salto agulha, e ali não era o melhor lugar para se usar salto fino. Sempre se enroscava nas pedras do pavimento ou afundava no chão de terra, era irritante. Amaldiçoei-me diversas vezes por não ter usado tênis na cerimônia de casamento.
Além disso, Joe adorou a ideia de fazer mais compras. Ele estava eufórico — na verdade, esse era o seu estado atual agora —, enquanto me comprava tudo que via pela frente, tudo o que havia para comprar ali: perfumes franceses, cremes para o rosto, talcos, adereços delicados para o cabelo. Parecia que queria me dar o mundo! Ele só não entendia que já tinha feito isso quando disse que me amava pela primeira vez.

— Vou sentir falta de seus antigos sapatos, senhorita. — suspirou, enquanto o sapateiro tirava o molde de meus pés. Os sapatos eram feitos sob medida, artesanalmente, não comprados prontos por numeração, como eu estava habituada. infelizmente, o sapateiro não sabia como fazer tênis, apenas sapatos e botas. — Foi a primeira coisa que prendeu minha atenção quando a conheci.
— Sei! Os tênis e falta de roupas, não se esqueça. — retruquei e ele sorriu descarado.

Suspirei. Meus pés também sentiriam muita falta deles. Depois da noite em que voltei para casa, Joe e eu tivemos alguns problemas para ficarmos juntos. Madalena nos vigiava — dia e noite e madrugada, principalmente madrugada! — incansavelmente.

—Tudo para o bem de Elisa! — me dizia Joe , revirando os olhos, claramente insatisfeito. No entanto, ele conseguiu despistá-la algumas vezes e eu não pude — e não quis — impedi-lo de entrar em meu quarto outras vezes. Nada parecia tão certo como quando eu estava em seus braços.

Storm ainda estava ali, não tentou fugir outra vezes — mas ainda continuava arredio e cheio de vontades. Joe e eu cavalgávamos com ele com frequência, contudo, ainda era ele quem decidia para onde ir. E, em geral, ele nos levava para nosso lugar especial, o lugar onde tudo começou. Passávamos muito tempo debaixo da nossa árvore, conversando, planejando o futuro, namorando, sem nos preocuparmos com mais nada.
Dessa vez, não me assustei com o frenesi causado pelo baile quando o dia chegou. Na verdade, estava tão nervosa quanto todo mundo ali. Talvez até mais! As pessoas viriam ao baile para conhecer a noiva do Senhor Clarke. Eu queria causar boa impressão aos seus amigos, o que não era nada fácil, especialmente quando se precisava pensar em cada sílaba que sairia de sua boca.

— Quer, por favor, acalmar-se! — Joe disse, depois do almoço, quando a casa estava abarrotada de comida e empregados preparando tudo para o baile daquela noite. Eu quicava no sofá, inquieta. — A maioria dos convidados já a conhece e estou certo de que apreciam sua companhia quase tanto quanto eu.
— Não sei não, Joe. — falei apreensiva. Ele pegou minha mão e a apertou entre as suas. O calor se espalhou rapidamente por todo meu braço. —Eu não sei agir como Elisa ou Teodora. Acho que nunca serei capaz de agir como elas. As pessoas vão rir de você por se casar comigo!
— Não vão, não! — ele sorriu carinhoso. — Ninguém se atreveria a rir de alguém tão especial como você. E espero que tenha razão, que nunca possa ter os mesmos modos que minha irmã. — o sorriso que eu adorava apareceu em seu rosto.

Minha testa franziu. ~

— Não mais seria a minha Demi! — ele explicou, tocando meu cabelo e me encarando com intensidade.

Meus joelhos bambearam.

Depois disso, tentei ficar mais calma. Era mais fácil tentar, no entanto, que realmente conseguir ficar tranquila. Arrumei-me com deliberada lentidão. Fiz o melhor que pude. Elisa e Teodora me ajudaram com o cabelo, fazendo um coque largo e complicado, muito elaborado. O vestido ficou bárbaro, o modelo, desta vez escolhido por mim; armado tipo princesa, bufante e rodado — abri uma exceção para meu baile de
noivado, escolhendo um modelo bem típico da época —, sem alças e azul bebê. Experimentei usar a tal crinoline, para que o vestido ficasse tão exuberante como no desenho que vi no atelier. E já que estava ali, resolvi dar uma chance ao espartilho. Logo notei que não daria para comer nada usando aquilo, eu mal conseguia respirar normalmente.
Uma olhada na janela — já que o espelho era pequeno demais — e alguns rodopios depois, eu estava pronta, parecida com uma princesa de conto de fadas, me sentindo totalmente ridícula e indescritivelmente feliz.
Joe me esperava do lado de fora, quando abri a porta vi seus olhos se arregalarem e sua boca se abrir.

— Não me olhe com essa cara. Estou tentando me adaptar o melhor que posso. Já me sinto muito ridícula sem essa sua cara de bobo!

Ele piscou algumas vezes antes de conseguir falar. O fogo dentro dos seus olhos me animou um pouco.

— Demi! — disse ele, me examinando atentamente. — Você está...
— Eu sei... — murmurei. — Pareço uma caricatura.

Ele passou a mão pelo cabelo e suspirou, depois sorriu.

— Acho que não é esta a palavra que procuro, senhorita. — ele esticou a mão para pegar a minha. — Você está indescritivelmente linda esta noite! Mas acho que falta alguma coisa.
— Ah! Não falta nada! Estou usando até a droga do espartilho dessa vez!
— Posso notar isso. — rebateu com o olhar preso no meu decote.

Realmente, o espartilho tinha suas vantagens, deixava a cintura mais fina e o busto empinado e volumoso, mas, ainda assim, a tortura não valia à pena.
— Mas ainda acho que falta alguma coisa. — e aproximou minha mão de seus lábios, beijando-a delicadamente — Talvez uma flor?

Pensei que ele fosse colocar uma flor em meu cabelo como da outra vez, como fez no meu primeiro baile. Mas, ao invés de uma flor, Joe retirou algo pequeno e reluzente do bolso da calça e com muita delicadeza o deslizou por meu dedo anelar.

Pisquei algumas vezes. Era o anel mais incrível que eu já tinha visto! Uma grande pedra azul e redonda bem ao centro, rodeada por pequenos diamantes em toda a circunferência.

Dois brilhantes triangulares pendiam nas laterais como se fossem folhas
perfeitas. Como uma flor.
Uma flor azul.
Fiquei sem ar.

— Joeee! — exclamei quando consegui colocar o ar para dentro. — É lindo! Meu Deus é demais! — quando examinei o anel mais de perto, tive a impressão que as pedras tremulavam exatamente como faziam os olhos de Joe de vez em quando. Gostei dele ainda mais. — É perfeito!
— Eu queria lhe dar um anel especial. Pedi para que o ourives fizesse este conforme eu o havia imaginado. — senti meus olhos arderem, não era boa ideia chorar quando se estava tão maquiada. — Eu pretendia ter lhe dado no dia do baile, mas depois de tudo o que aconteceu... — ele sacudiu a cabeça, um sorriso amargurado nos lábios.
— No baile? Quer dizer, no baile de Elisa?

Ele assentiu.

— Mas... No baile que eu fugi de você? — perguntei sem entender.
— Sim, naquele baile. Não se lembra que eu queria falar com você quando o baile terminasse?
— Lembro. E eu disse que precisava te contar minha história antes e depois...
— Depois, tudo deu errado e eu não tive oportunidade. Tentei novamente naquele dia em que você... se foi. — ele tinha dificuldades para tocar no assunto, ainda doía muito a separação à qual fomos forçados. — Eu pretendia lhe propor casamento, da forma correta e você já havia dito sim, hipoteticamente, mas foi um sim! No entanto... Outra vez, não de certo.

Tentei engolir.

—Você já tinha o anel? — sussurrei. — Sim. Quando fui até a cidade, às vésperas do baile de Elisa, passei pelo joalheiro e o encomendei com urgência. Eu lhe disse que tinha comprado uma coisa  especial, não se lembra? Um mensageiro o trouxe no dia do baile. Estava tudo certo
até...
— Você comprou o anel naquele dia que eu te procurei feito uma doida e não te encontrei em lugar algum? — o interrompi maravilhada. — Mas nós nem tínhamos ido pra cama ainda!
— Eu sei. E nem pretendia. Não sem antes lhe oferecer compromisso. — seu rosto se iluminou, a tristeza foi substituída por outra coisa. — Mas não fui capaz de refrear meu desejo e me perdi em seus encantos.
— Você pretendia me pedir em casamento antes de me levar pra cama? Antes de fazermos amor? Antes de saber quem eu era realmente?
— Certamente. Por que se espanta? Será que não percebeu o quanto eu estava louco por você? — ele se aproximou mais, deslizou um dedo na lateral do meu rosto suavemente — O quanto sou louco por você?
— Você é incrível, Joe! — eu disse, olhando em seus olhos negros e brilhantes.

Depois voltei a admirar o anel. — Não acredito que estava disposto a me pedir em casamento sem ter feito um test-drive!
— Test-drive? — indagou, roçando os dedos levemente em meu pescoço, minha pele formigava. Ele se aproximou mais, eu podia sentir seu gosto em minha língua.
— Experimentar primeiro para ver se realmente gosta... — murmurei instável.

Ele riu, seu rosto tão perto do meu me deixou tonta.

— Eu não precisava disso. Eu sempre soube quem você era. Sempre soube que o amor que queima em meu peito jamais se extinguiria.
— Eu.te amo tanto, Joe!
— Não mais do que eu a amo! — e se inclinou para me beijar um beijo de tirar o juízo. Então, cedo demais, se afastou um pouco com os olhos ainda fechados.
— Acho melhor nos apresarmos, não quero que se atrase em seu baile. — o fogo ardente que vi em seus olhos quando voltou a abri-los me disse exatamente a que ele se referia.

— Então, vamos. — Droga!

O baile foi perfeito, dessa vez sem incidentes desagradáveis. Apenas um pequeno acidente com taças colocadas sobre uma mesa mais baixa, que eu acidentalmente esbarrei com a saia do vestido, estilhaçando os cristais. Era muito difícil “manobrar” aquela coisa! Joe  riu. Disse que nos traria sorte, então deixei o acidente de lado e me concentrei em não esmagar ninguém com aquela gaiola. ~ 342 ~

Observei Elisa e Lucas, e como eram evidentes seus sentimentos. Ele não tirava os olhos dela e ela não conseguia olhar para ele sem corar violentamente. Eu ri. Talvez por isso só se casassem dali alguns anos. Levaria uma eternidade até que Elisa se acostumasse com a paquera. A sala estava abarrotada de gente talvez toda a vila estivesse ali, como Joe  pretendia. Dr. Almeida e sua esposa vieram nos cumprimentar, conversaram um pouco e depois se dirigiram para a mesa farta. Mas, antes de sair, o médico me fitou com um sorriso brincalhão nos lábios. Foi aí que me dei conta de que Joe não era o único ali que
sabia da minha história.

— Está tudo bem, Demi? — Joe me perguntou, pegando minha mão. — Você está pálida!
— Ele sabe! Ele sabe! — eu gaguejei aflita.
— Quem?
— Dr. Almeida, Joe! Ele sabe!

Ele não pareceu preocupado.

— Ah! E qual é o problema?
— Como assim qual é o problema? E se ele resolver contar pra mais alguém? E se ele resolver estudar o caso para descobrir como isso foi possível? E se ele quiser abrir meu cérebro pra ver se é igual ao de todo mundo aqui? E se quiser arrancar...
— Não diga besteiras, amor, O Dr. Almeida é meu amigo. Nosso amigo! Ele jamais iria machucá-la, mesmo porque eu não permitiria, além do mais, ele sabe muito pouco. Apenas o que eu disse a ele naquela noite, e nem eu mesmo sabia muito.

Tentei não me preocupar com o médico. Até onde eu sabia, ele era o único por ali, não era prudente criar inimizades. Mas ficaria atenta, só por precaução. Conversei com muitas pessoas e, para minha surpresa, Joe estava certo e elas realmente pareciam gostar de estar ao meu lado, exceto a Senhora Albuquerque, que
estava ofendida por Joe ter escolhido uma noiva tão menos preparada que sua filha.

Não comi nada, é claro, mas notei que o banquete foi devorado com deleite. Sentar vestindo um espartilho e a crinoline não foi tarefa fácil. Decidi, depois de algumas espetadas nas costelas, que era melhor aproveitar o baile em pé. E já que eu estava ali sem fazer nada, Joe achou ótima ideia passar o resto da noite dançando, Não me importei que eu não soubesse os passos, Joe também não pareceu se incomodar com isso. Na verdade, pensei que nada o incomodaria naquela noite. A felicidade estava estampada em seu rosto e era tão grande quanto a minha. Dançamos  abraçados, mas a certa distância, assim como na valsa, não como eu havia ensinado a ele.
— Não gosto deste espartilho. Não consigo sentir seu corpo com todo este tecido. — e sorriu timidamente — Não estou habituado. — apertou a base de minhas costas, me trazendo para mais perto.
As barbatanas de ferro esmagaram minha carne e a gaiola impedia que eu me
aproximasse dele. Parecia um campo de força que proibia meu corpo de se colar ao de
Ian.
— Não se preocupe, não pretendo usar estas coisas nunca mais! Mas acho que
finalmente entendi o uso da gaiola. É tipo uma gaiola de castidade, não é? — perguntei,
aborrecida por não poder abraçá-lo como eu gostaria.
Ele gargalhou.
— Realmente... Dificulta o contato físico. — então, ele colocou sua mão na parte nua de minhas costas, O arrepio em minha coluna me fez lembrar de que nem duzentas gaiolas teriam resolvido meu caso, o desejo que eu sentia por Joe era irracional.

Dançamos mais algumas músicas e fiquei surpresa ao notar que eu estava completamente à vontade no meio de tantas pessoas. Joe não escondia sua alegria, ela irradiava por cada poro de sua pele. E ele era meu, pra sempre! Jamais pensei que pudesse existir tamanha felicidade. Que amar alguém assim como eu o amava, com tanta intensidade, fosse possível. Suspirei satisfeita e tentei encostar minha cabeça em seu peito.

Bem que eu tentei!

— Gaiola estúpida! — resmunguei.

Joe riu e, suavemente, tocou minha testa com seus lábios, sem se importar com as pessoas ali presentes. Meu corpo reagiu instantaneamente.
— Não se preocupe, amor. Nossos convidados logo deverão partir e você poderá se ver livre desse aparato.
— Vai ser um alívio. Mal posso respirar usando esse treco.
— Você deve estar muito cansada, foi um dia muito agitado. — disse ele, enquanto me girava pela sala.
— Bastante cansada. — suspirei.

Ele suspirou também. Olhei pra ele, que parecia estar frustrado. Pela expressão de seus olhos, pelo brilho prateado, imaginei que tivesse planejado alguma coisa para depois do baile. Talvez uma comemoração mais íntima.
— Tão cansada que talvez nem consiga desabotoar este vestido sozinha. Será que Madalena me ajudaria? — perguntei inocentemente.
— Madalena? — ele quase gritou. — Não, senhorita. Não seria adequado! Serei seu marido muito em breve e é meu dever, como futuro marido, garantir o bem estar de minha futura esposa. Não permitirei que outra pessoa cumpra um dever que é só meu. Faço questão de ajudá-la com essa tarefa tão árdua!

Tentei não rir de seu pequeno discurso.

— Agradeço muito que se preocupe assim com meu bem estar. Então, já que está disposto a me fazer esse imenso favor, seria abusar muito de sua bondade se eu pedisse para me ajudar com o espartilho também? Tem muitos laços! Acho que, se ninguém me ajudar, vou ficar presa a ele pra sempre!

Joe  tentou manter-se sério, mas um sorriso traiçoeiro se apoderou de seus lábios.

— Terei um imenso prazer em lhe ser útil!
The end.

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Hey meninas,FELIZ 2015. Que esse ano seja repleto de realizações,de paz,de amor,de saúde,alegria, prosperidade.
Desculpem-me a demora para postar,fim de ano é um turbilhão de coisas.kkk,Bem,eu espero que vocês tenham gostado da adaptação,é um grande livro,pela qual eu tenho um amor incondicional.Espero realmente que vocês tenham gostado. É com tristeza que declaro PERDIDA encerrada. Existe a continuação porem eu ainda estou lendo. Mas logo,creio que segunda eu deixe aqui as 3 opções de fics. Espero que voces curtam alguma .
Um grande beijo no coração de cada uma. Feliz 2015

Livro :Perdida. Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo.
Autora : Carina Rissi
Editora:Baraúna 


Um comentário:

  1. Feliz 2015 para você também :)
    História muito linda ❤️😍😍
    Super ansiosa para nova fic ❤️
    Até mais
    Beijos

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