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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

~Sexto capitulo


Demi Oon#
A porta se abriu e eu levantei a cabeça, esperando olhar para o rosto de Joe, mas uma senhora sorria para mim. 
- Me desculpa, a senhora sabe onde o Joseph mora? Acho que eu errei o número. - perguntei,sentindo meu rosto queimar
- Sei sim, é aqui mesmo. - ela respondeu simpática e eu ergui as sobrancelhas- Eu sou a Cecilia,sou avó dele, pode entrar. - ela sorriu largo e deu espaço para eu entrar
- Ah, eu não sabia que o Joseph morava com a senhora. - comentei ao olhar a decoração do interior da casa. Tudo parecia combinar com ela,tinha um cachorrinho lindo deitado no tapede,achei fofo
- Desde pequeno, mas o Joe sempre foi uma pessoa maravilhosa, sabe? Nunca me deu trabalho! - ela disse com os olhos brilhando. Imagino o quanto ele deve ser maravilhoso.
- Mas se você está aqui, imagino que saiba o quanto ele é maravilhoso né? - ela sorriu e eu por pouco não arregalei os olhos. 
- Sim, claro - me enrolei com as palavras - Ele não está?
- Está sim, pode subir, querida. Segunda porta à esquerda. - ela respondeu toda fofa,Joe tinha sorte de ter uma vó assim 
Subi a escada em círculo e andei até a porta que ela havia indicado. Parei em frente a ela, sem coragem de bater e tentei ouvir por trás dela. Miley me chamaria de patética se me visse nesse momento, eu tinha certeza.Ergui o braço e fechei os olhos, puxando uma coragem tirada não sei de onde e batendo na porta.Esperei impacientemente por alguns segundos e a porta se abriu, revelando um Joe com os cabelos bagunçados, de calça comprida que dessas folgadas tipo moletom e camiseta branca REGATA.. QUASE INFARETEI. Eu encarei a boca dele avidamente e disfarcei lançando um sorriso sem graça para o nada.
- Hey, não sabia que você já tinha chegado, entra! - Joe deixou a porta aberta pra mim e eu entrei, reparando no quarto dele que era bem diferente do resto da casa. Todo azul claro, com uma cama de solteiro encostada no canto perto da janela.Uma mesa repleta de papéis e livros espalhados perto do computador, duas portas na cor azul escura uma ao lado da outra estavam fechadas e um abajur no formato de um foguete me chamou a atenção, pousado em cima do criado-mudo ao lado da cama.
- Gostei do seu abajur. - apontei e ele sorriu.
- Minha mãe que me deu. - ele continuou com o sorriso no rosto, mas sua expressão mudou ao falar na mãe.
- Aonde ela está? - perguntei, encostando Perto do armario
- Ela morreu. - Joe sibilou e eu senti um bolo se formando na minha garganta se espalhando pelo meu corpo novamente.
- Ah, desculpa. Não foi minha intenção, você.... - fiz uns gestos incompreensíveis com a mão e ele riu pelo nariz.
- Tudo bem, já faz muito tempo.
- Ok. - comprimi os lábios e desviei o olhar, como sempre faço quando não sei mais o que dizer.
- Senta, Demi. - ele apontou a cama e eu afundei no colchão macio me sentindo um pouco melhor do que antes - Eu vou pegar os livros, pra a gente começar. - Joe completou, indo até a cadeira da escrivaninha e eu assenti um pouco tímida.Eu tinha que parar com aquilo, porque se eu quisesse algo com aquele garoto, a iniciativa não partiria dele.
- Eu não lembro onde a Beson parou a matéria. - franzi o cenho tentando puxar alguma informação na minha memória sobre o que aquela velha chata sempre gritava em suas aulas.
- Revolução Industrial na Europa. - Joe respondeu com simplicidade sem pesquisar em nenhuma anotação,me fazendo me sentir burra
- Hmm, ok. - abri a mochila em busca do meu caderno e supreendentemente descobri que eu havia anotado qualquer coisa sobre. Eu não costumava ser tão desligada assim em anos anteriores. Ao menos me lembrava do meu último 10 na média no ano passado.
- A gente pode começar a estudar a parte da expansão da produção industrial para as outras partes da europa e mundo. Já que a Beson parou no começo da Inglaterra. - ele disse após uma olhada rápida em seu caderno - E não teremos o que estudar na próxima semana.
- Ah, então é assim que você faz? 
- Geralmente sim. E eu tenho a sorte de entender as coisas bem rápido. - Joe deu um sorrisinho e eu o achei sexy com aquela expressão convencida.
- Creio que não é em tudo que você é tão esperto assim. - soltei essa me arrependendo logo em seguida, notando o rosto dele que continuava tão indecifrável pra mim. 
- O que você quis dizer com isso? - Joe perguntou e eu sorri por dentro por ao menos ter colocado uma questão para ele passar a noite pensando na resposta.
- Nada não. Pode começar a explicação. - voltei a minha atenção para o caderno e ele não perguntou mais nada.Folhas e mais folhas depois, a vó de Joe apareceu no quarto com uma bandeja para o lanche da tarde. Eu estava morrendo de fome e com a mão doendo de tanto escrever.
- Não sei porque minha vó insiste em trazer chá. - Joe falou após que ela saiu. - Eu não gosto muito.
- Prefere o quê? 
- Cerveja. - ele respondeu e eu ergui uma sobrancelha.
- No chá da tarde? - perguntei com a boca semi aberta. 
- Não de tarde, você perguntou o que eu prefiro e eu apenas respondi. - Joe deu de ombros e eu concordei,
- Essa torrada está divina.
- As torradas da minha vó em geral são a parte boa. - ele gargalhou e eu fiquei encantada com o som do sorriso dele. Os olhos repuxando no canto, fazendo com que os olhos dele ficassem pequenininhos e eu quase babei. Terei de não me lembrar desse fato quando for contar as novidades para a Miles mais tarde.
- É, são muito boas. - concordei dando outra dentada - E com geleia fica ainda melhor. - falei com a boca cheia de torrada e ele continuou rindo.
- Uma vez minha vó se irritou comigo por eu tirar uma foto dela de surpresa enquanto fazia suas preciosas torradas. Ela alegou que era um segredo especial ,que ela aprendeu com a mãe. - Joe contou animado e eu sorri com a história de família. Era tão legal ouvir isso às vezes, e com a minha família era impossivel depois que tudo virou um inferno
- Adoro fotos de surpresas. São tão espontâneas. - disse e ele concordou sorrindo.
- São as minhas preferidas. Na maioria das que eu tiro, geralmente são paisagens ou pessoas que eu gosto muito. 
- Você é fotógrafo, então? - perguntei fascinada por outro fator que me ligava tanto àquele garoto a minha frente.
- Não sou profissional. Apenas gosto de tirar fotos de vez em quando. Mas tenho um quarto escuro e tudo mais. - ele respondeu e eu me vi mais do que interessada por qualquer coisa que ele fazia.
- Mentira, aqui?
- Sim, quer ver? - Joe perguntou dando de ombros.
- Claro! - exclamei levantando um pouco a voz e Joe pareceu não perceber e se dirigiu a uma das portas azuis e a abriu, revelando uma sala pequena, pelo que eu pude ver com a iluminação do quarto, mas que em geral estava toda escura. Ele acendeu a luz e eu pude ver uma sala totalmente branca, com uma mesa quadrada no meio, várias vasilhas em cima e uma cordinha pendia por cima da mesa. Milhares de fotos estavam espalhadas ao redor da sala e eu parei na frente de uma que me chamou mais a atenção. Um homem sentado no banquinho que parecia ser de uma praça, observando uma criança ao longe, sentada no balanço e a foto congelada eternamente na criança voando no alto. Era tão linda e colorida. Eu ainda estava observando a foto quando senti uma luz forte na minha direção, mas que sumiu num piscar de olhos. Quando olhei pro lado, Joe estava com a máquina em mãos e demorei alguns segundos para perceber que ele havia tirado uma foto minha.
- Pensei que você só tirasse fotos de quem você gostasse. - comentei despreocupada enquanto ele foi até a porta e a fechou, apagando a luz normal e acendendo a vermelha.
- E eu pensei que você fosse mais esperta. - ele respondeu, colocando a máquina de lado e pegando algumas folhas em branco, que imaginei serem fotos que ele ainda ia "revelar". Fiquei sem saber o que falar com a resposta dele, sem acreditar que realmente era o que eu imaginava. Me aproximei para ver o que Joe fazia de perto, vendo que mexia na foto com uma espécie de pinça. Era um pouco estranho enxergar tudo tão vermelho dentro de uma sala fechada. Tanto que meus olhos ardiam e eu tive que piscar várias vezes quando Joe parou de mexer nas fotos e se aproximou de mim.Ele abaixou um pouco o rosto na direção do meu e eu tive que respirar fundo, engolindo em seco e tentando manter o controle. Senti aquele perfume que agora pude ter a certeza de que era como eu imaginava.eu estava gritando por dentro,eu tinha chances com ele.Cara eu queria gritar
- Tem restos de torrada... na sua roupa. - ele sussurrou, passando a mão de leve na minha blusa na parte da barriga e eu me apoiei com as duas mãos na mesa atrás de mim. Joe afastou meus cabelos do ombro, passando a mão pelo meu pescoço e me fazendo estremecer com o toque na minha pele. Colocou uma mecha pra trás da minha orelha e eu levantei a cabeça para encará-lo. Não poderia ser capaz de explicar como ele poderia ficar ainda mais lindo. Joe aproximou lentamente seu rosto do meu, como se durasse uma eternidade para que acontecesse o que eu esperava a tanto tempo, mas a tempo de eu fechar os olhos e sentir sua boca encostar levemente no meu pescoço e depositar um beijo ali. 
Foi como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo mas se concentrasse somente na região onde ele havia beijado, senti um arrepio passar por toda a minha pele e ele pareceu perceber isso, dando um risinho perto do meu ouvido.
Joe passou a mão que estava em meu pescoço por todo o lado esquerdo do meu corpo, me puxando pela cintura na intenção de diminuir o espaço entre a gente. 


~~TO BE CONTINUED

Hey pessoas lindas e gamtýs como vocês estão hein?! hahaha oia eu denovo aqui,curtiram o capitulo? Será que rola beijos?ou alguem vai atrapalhar? kk isso vcs saberam so comentando.e obrigada as meninas que comentaram,voces sao fofaaas
aaaah e a proposito a fic nao teram muitos capitulos,talvez nem passe dos 20 okys?
Beijos minhas divas,comentem muuuuito e eu posto logo :)
Beijos e juizoo


Um comentário:

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